Líder de facção é expulso do Paraguai e entregue ao Brasil após tiroteio na fronteira

Da Redação


Apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) Giovanni Barboza da Silva, o “Bonitão”, foi expulso do Paraguai, depois que uma tentativa de resgate no Departamento de Investigações de Pedro Juan Caballero, que foi frustrada.

Leia também

|Grupo armado com fuzis faz policial refém para tentar resgatar ''Bonitão'' do PCC 

O procurador Lorenzo Lezcano confirmou que “Bonitão” foi expulso do país. O homem foi preso neste sábado e, na tentativa de libertá-lo, um grupo armado atacou o prédio de Investigações Policiais em Pedro Juan Caballero na madrugada deste domingo.

“Barboza da Silva tem um mandado de prisão preventiva no Brasil por crimes de tráfico de drogas, tráfico e comércio de armas, constituição, financiamento e integração de uma organização criminosa”, explicou o promotor.

O brasileiro saiu do aeroporto de Pedro Juan Caballero e entregue à Polícia Federal na cidade de Foz do Iguaçu (PR) no início da tarde deste domingo (10). Lezcano lembrou que a prisão do líder da facção criminosa ocorreu por volta das 22h de sábado (9), após um trabalho de inteligência de mais de três meses. O homem foi preso na via pública quando estava em um veículo Trailblazer Premier.

Com ele, foi apreendido um fuzil da marca MOE, calibre 5,56 de procedência americana e dois carregadores. “Bonitão”, também conhecido como Koringa, foi recolhido na Base de Inquérito Policial do bairro San Gerardo, na capital do Departamento de Amambay, Pedro Juan Caballero.

Sobre o episódio, o Presidente da República, Mario Abdo, comunicou no seu Twitter que a expulsão do criminoso foi ordenada. “Diante do ataque ao quartel da polícia e da tentativa do PCC de libertar Giovanni Barbosa da Silva, considerado o líder da organização criminosa, ordenei a expulsão imediata do brasileiro do país. Todo nosso apoio aos órgãos de segurança nacional”, disse.

Ataque

Na madrugada, um grupo de 15 a 20 pessoas atacou a sede da polícia tentando resgatar o comparsa, levando como reféns os policiais, que já haviam sido libertados.

Mais dois membros do grupo que atacou a sede foram detidos sendo identificados como os brasileiros Paulo Agusto Jaime Landolfi, com ficha por porte de maconha, associação criminosa, redução e violação da lei de imigração, e Lucas de Aguilar Freire. Com informações do Ponta Porã News

Cobertura do Jornal da Nova

Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!